a espuma dos dias
O digital tornou-se um lugar curioso, não é?
Cheio de vozes altas, mas com pouca substância.
Sete passos. Três hacks. Um curso ou prompt que promete virar sua vida.
Tudo igual. Tudo previsível.
E, no entanto, aqui estamos.
Não para gritar mais alto, muito pelo contrário.
Estamos cansados de fingir que existe um manual universal de criação.
Não existe.
Existe caos. Existe tentativa e erro. Existe café frio e prazos insanos.
E, no meio disso tudo, existe a necessidade de respirar.
Um lugar onde você pode pousar o cursor e pensar, ainda que por alguns segundos.
Na natureza, as ORCAS passam sua cultura de geração em geração.
Elas ensinam, partilham, cuidam.
Nós tentamos fazer o mesmo — mas com ideias, processos, narrativas.
Não perfeitas. Não embrulhadas em laços.
Reais. Humanas. Imperfeitas. E, justamente por isso, valiosas.
Não somos vitrine. Somos respiro.
Não somos fórmula. Somos processo.
Não somos truque. Somos movimento.
Um espaço de conforto criativo — que já é pedir muito, considerando o estado atual da internet.
Um braço criativo que ajuda marcas e pessoas a dizer algo que valha a pena ouvir.
Somos novos, sim.
Sem métricas de vaidade nem provas de ROI estourando em gráficos.
Mas com nove anos de cicatrizes digitais e uma obsessão:
transformar redes sociais em espaço de confiança, não em outdoor.
Se você procura fórmulas rápidas, continue a sua busca.
Mas se deseja pausa, autenticidade, reflexão, ironia e criação com cara de gente,
sente-se.
A festa é barulhenta lá fora, mas aqui, pelo menos, dá pra conversar.